segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Produção de tilápias cresce na Bahia

11/01/2012---
A Bahia já ocupa a quarta colocação no ranking dos maiores produtores de tilápias cultivadas no país e com isso consegue ganhar expressividade na atividade. Os polos de cultivo e processamento se multiplicam no país e por ser um peixe originalmente de água doce, no estado baiano a tilápia é criada em diversas regiões, sendo as mais representativas em represas e nos estuários, área em que a água do mar se mistura à água de rio. Como atividade econômica, a piscicultura surgiu na Bahia em meados da década de 90 justamente para suprir o grande déficit de oferta de pescado que existia. Atualmente, a produção baiana está estimada em 35 mil toneladas por ano e é uma atividade de grande potencial de desenvolvimento e inclusão econômica. Diante do crescimento ocorrido na piscicultura baiana nos últimos anos, a relação de oferta e demanda por pescados ainda apresenta-se deficitária, indicando exatamente que a atividade encontra-se em fase inicial. Quando em 2005, o Estado produziu 77.890 toneladas e consumiu em torno de 105.110 toneladas, tornou-se evidente a existência de um mercado significativo a ser atendido. Com o objetivo de melhorar os índices produtivos e econômicos da piscicultura, elevando o grau de viabilidade e o potencial de capitalização dos empreendimentos, o SEBRAE Bahia, em parceria com o governo do estado, através da Bahiapesca, implantaram o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Tilápia. As ações consistem na capacitação técnica, conhecimento sobre manejo do peixe, uso adequado de ração, entre outros, para desenvolver estratégias comerciais, facilitar o acesso à tecnologia para o micro, pequeno e médio produtor, capacitação em gestão, além de promover a cultura cooperativa e apoiar na estruturação das unidades de beneficiamento. O cultivo de tilápias possibilita também obter vários produtos derivados, agregando valor à atividade. Os filés, in natura ou congelados, despontam como os produtos mais conhecidos e que podem ser encontrados em supermercados, peixarias e restaurantes. A carne que sobra na carcaça, depois de extraído o filé, é denominada aparas de tilápias. Com a mesma qualidade nutritiva que o filé, podem ser utilizadas e vendidas para empresas públicas e privadas para produção de alimentos. Utilizando despolpadeiras é possível aproveitar totalmente as aparas. A pele curtida pode ser matéria-prima na confecção de bolsas e acessórios, enquanto as sobras, isto é, pedaços de pele, cabeça, espinhas podem ser transformadas em farinha e óleo de peixe (biodiesel) e servir de ração para criação de alevinos. fonte: http://www.sebrae.com.br

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