domingo, 22 de maio de 2011

PESCA DE POLVO MAIO/2011-STA.CRUZ CABRÁLIA-BA

POTES PARA PESCA DE POLVOS EM SANTA CRUZ CABRÁLIA-BA

POTES PARA PESCA DE POLVOS EM SANTA CRUZ CABRÁLIA-BA

A importância da piscicultura

 A importância da piscicultura e algumas doenças virais e bacterianas písceas.   
Ana Maria Cristina R. P.F. Martins - crisfm@biologico.sp.gov.br
Marcio Hipolito - hipolito@biologico.sp.gov.br
Márcia Helena B. Catroxo - catroxo@biologico.sp.gov.br
Centro de P&D de Sanidade Animal  
A criação de peixes e de outros animais aquáticos é uma prática antiga que se acredita datar de pelo menos 4.000 anos porquanto há referências de criatórios na China pré-feudal. Há, também, referências a viveiros de peixes nos hieróglifos do Antigo Testamento e no Egito durante o Médio Império (2050-1652 AC). Os criatórios romanos de peixes eram comuns na Europa e um estudo recente na Amazônia boliviana revelou uma complexa rede de açudes de peixes, que data da época pré-hispânica2,5.
Apesar das suas origens antigas, no entanto, a aquicultura permaneceu, em grande parte, como um meio de subsistência de baixo nível em relação às outras atividades agrícolas, até meados do século 20, quando as práticas de criação e manejo experimental de salmão, truta, vários peixes tropicais e espécies de camarão foram desenvolvidas e implantadas. A aquicultura é hoje uma importante indústria global com produção anual total superior a 50 milhões de toneladas e valor estimado de quase 80 bilhões de dólares EUA4. Ao contrário de outros setores da produção animal, a aquicultura é altamente dinâmica e caracterizada pela enorme diversidade, tanto da gama de espécies cultivadas como dos tipos de sistemas para o cultivo. Mais de 350 espécies diferentes de animais aquáticos são cultivados, incluindo 34 espécies de peixes, 8 espécies de crustáceos e 12 espécies de moluscos e cada um com uma produção anual superior a 100 mil toneladas4. Os animais aquáticos são cultivados em ambientes de água salobra, água doce ou água marinha, e os sistemas de produção podem incluir gaiolas, lagos artificiais, lagoas de barro, cestos, reservatórios e canais adutores.
A aquicultura pode ser uma atividade tradicional de pequena escala com pouca intervenção humana ou com sofisticadas operações industriais em que os animais são criados e gerenciados de forma a se obter um ótimo desempenho e a máxima produtividade.
O Brasil é um país com grande potencial para a exploração animal e a piscicultura vem se tornando importante fonte de proteína animal, dado seu vasto território e condições climáticas favoráveis.
Houve intensificação, nos últimos anos, do interesse dessa atividade, devido a uma diminuição da pesca. Esse aumento de criatórios, entretanto, propiciou o aparecimento e desenvolvimento de algumas enfermidades, principalmente em função do confinamento10. Além disso, concentrações elevadas de peixes favorecem o aparecimento de doenças em surtos epizoóticos por patógenos que têm, portanto, sua transmissão facilitada. Em condições ambientes naturais esses patógenos não seriam de grandes expressões.
O regime de confinamento, a alta densidade dos animais, manejos de cultivo e degradação da água por produtos tóxicos ou de excreção podem provocar um estresse crônico. Os peixes, assim, tornam-se imunossuprimidos e, portanto, menos resistentes às infecções³.
Importantes patôgenos virais emergentes de peixes pertencem a famílias de vírus dos vertebrados (homem e animais domésticos). No entanto, existem diferenças significativas entre a ecologia de doenças virais písceas e as humanas ou de outros vertebrados terrestres:
1. São poucos os vírus písceos que utilizam artrópodes como vetores;
2. Correntes aquáticas são menos eficazes na transmissão de vírus se comparadas com os aerossóis;
3. Espécies silvestres em reservatórios estão, em geral, em baixíssima densidade (exceto em agregados das unidades populacionais reprodutoras);
4. Os peixes são poiquilotérmicos e a temperatura tem um papel crítico na modulação do processo da doença afetando tanto a taxa de replicação do vírus bem como a resposta imune do hospedeiro e de outros fatores fisiológicos envolvidos na resistência;
5. Poucos vírus de peixe são transmitidos sexualmente entre os adultos, embora níveis elevados de alguns vírus estejam presentes em fluidos de desova e alguns vírus possam ser transmitidos verticalmente a partir de adultos à descendência, ou intraovo ou na superfície do ovo. No entanto, como ocorrem com as doenças aviárias, os peixes migratórios podem servir como veículos virais para longas distâncias provocando a dispersão de patógenos virais.
A expansão global da aquicultura de peixes ósseos e a fiscalização da saúde desses animais levaram à descoberta de vários vírus que são novos para a ciência. Muitos desses vírus são endêmicos na população nativa e oportunisticamente, infectam os peixes através das instalações aquícolas.
Devido ao risco de propagação através do comércio de peixes, muitas das doenças são listadas como notificáveis pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE)9.
Os vírus afetam principalmente as primeiras fases de vida dos peixes e, portanto, ovos, larvas e alevinos são mais susceptíveis. Os ovos infectados podem produzir peixes, recém-eclodidos, com sinais clínicos da enfermidade, enquanto os peixes adultos ao se infectarem podem ou não apresentar qualquer sintoma.
Nas regiões de águas quentes, os vírus não constituem os principais patógenos, a não ser o herpesvírus do peixe gato e o vírus da bronquionefrite das enguias, que provocam alterações clínicas graves, porém permanecem limitados à suas regiões geográficas, o primeiro nos EUA e, o segundo, no Extremo Oriente6. Portanto, a sua disseminação deve ser impedida mediante medidas profiláticas severas.
As infecções gerais podem ser causadas por rabdovírus, herpesvirus e iridovirus. Os rabdovírus abrigam os principais vírus: da viremia primaveral da carpa (VPC); da septicemia hemorrágica viral (SHV); da necrose hematopoiética infecciosa (NHI), entre outros.
Dentro da família dos herpesvirus, pode-se destacar o herpesvírus do papiloma dos ciprínideos8, o herpesvírus do peixe gato ou herpesvírus dos salmonídeos11.
Existem, ainda, muitos vírus sem classificação, como é o caso do vírus responsável pela necrose pancreática, vírus da necrose eritrocitária; vírus da necrose branquial da carpa; vírus do papiloma do salmão atlântico¹ e do peixe gato7.
As bactérias podem causar elevada taxa de mortalidade, tanto em peixes da natureza, quanto dos mantidos em cultivo. Doenças bacterianas estão entre as mais importantes causas de perdas entre as populações de peixes. Uma compreensão completa do agente etiológico, a patogênese, bioquímica, antigenicidade, epizootiologia e interrelação de fatores relacionados ao estresse e ambiente é essencial.
Entre as infecções bacterianas as principais são: enfermidades causadas por Aeromonas, principalmente a Aeromonas hidrophila, por sua patogenicidade; furunculose causada pela Aeromonas salmonicida; septicemia hemorrágica cujo patógeno é a Pseudomonas fluorescens; columariose produzida pela Flexbacter columnaris, causando uma infecção difundida em escala mundial entre os peixes de água doce, incluindo até os ornamentais; corinebacteriose, uma enfermidade bacteriana renal, causada pelo Renibacterium salmoninarum, um pequeno bacilo gram positivo difteroide; micobacteriose provocada por três espécies de patógenos Mycobacterium marinum, M. fortuitum e M. chelonei. e outras doenças bacterianas como a causada pela Edwarsiella tarda, que pertencente ao grupo das enterobacteriaceas, sendo gram negativas.
A chave para o sucesso do tratamento da doença bacteriana é o diagnóstico precoce e o tratamento preciso. Se o tratamento for retardado, pode levar a perdas substanciais. Isto é particularmente relevante para os tanques de carpas que, por diversas razões, muitas vezes são suscetíveis a surtos de doenças bacterianas.
O Laboratório Interinstitucional de Sanidade em Aquicultura (LISA), uma parceria entre o Instituto Biológico e o Instituto de Pesca, está preparado para o diagnóstico de algumas dessas doenças, utilizando os métodos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal, como os exames histopatológicos, imunoistoquímicos, hibridização in situ, PCR (Polimerase Chain Reaction – Reação em Cadeia da Polimerase) e por microscopia eletrônica de transmissão através das técnicas de contrastação negativa, inclusão em resina, imunoeletromicroscopia e imunocitologia. Também podem ser realizadas provas de cultivo bacteriano, com identificação bioquímica e testes de sensibilidade aos antibióticos de uso recomendado e permitidos pela legislação.
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Viremia Primaveril da Carpa (VPC)        Septicemia Hemorrágica Viral (VHS) http://migre.me/4r97G
http://migre.me/4r94T                                                                                                                                

Referências:
1. Carlisle, J.C.; Roberts, R.J. An epidermal papilloma of the Atlantic salmon. I. Epizootiology, Pathology and Immunology. Journal of Wildlifie Disease, v.13, n.3, p.230-234, 1977.
2. Erickson C.L. An artificial landscape-scale fishery in the Bolivian Amazon, Nature, v.408, p.190–193, 2000.
3. Ishikawa C.M.; Matushima E.R.; Souza C.W.O.; Timenetsky J.; Ranzani-Paiva M.J.T. Micobacteriose em peixes. Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, v.27, n.2, p.231-242, 2001.
4. FAO, Fishstat Plus, Food and Agricultural Organization of the United Nations, Rome, 2009.
5. Higginbotham, J. Piscinae: artificial fishponds in Roman Italy, University of North Carolina Press, Chapel Hill, 1997.
6. Kinkelin, P.; Bernard, J.; Hattenberger-Baudouy, A.M. Immunization against viral diseases occurring in cold water. Symposium on Fish Vaccination, Paris, Office International Epizooties, p.167-174, 1984.
7. Plumb, J.A Tissue distribution of channel catfish virus. Journal of Wildlife Disease, v.7, p.213-216, 1971.
8. Schubert, G.H. The infective agent in carp pox. Bulletin Office of International Epizootics, p.1011-1022, 1966.
9. Walker, P J.; Winton, J R. Emerging viral diseases of fish and shrimp. Veterinary Research, p.41-51, 2010.
10. Whipps, C.M.; Watral, V.G.; Kent M.L. Characterization of a Mycobacterium sp. in rockfish, Sebastes alutus (Gilbert) and Sebastes reedi (Westrheim & Tsuyuki), using rDNA sequences. Journal of Fish Diseases, v.26, p.241-245, 2003.
11. Wolf, K. Biology and properties of fish and reptilian herpesviruses. In: The Herpersviruses. v.2 ( Roizman, b., ed.). Plenum Press: New York. p.319-366, 1983.

Estudo do BNDES confirma viabilidade econômica e social da pesca e da piscicultura na Amazônia é realidade

10/5/2011 - 14:27 - ( Nacional )
Um projeto para aumentar o cultivo de pescado na Amazônia foi discutido segunda-feira (09) entre o Ministério da Pesca e Aquicultura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e representantes de nove estados. O BNDES que fez um estudo sobre o setor e está convencido de que a pesca e a piscicultura (criação de peixes) são rentáveis. “A pesca consegue atrair um setor forte e competitivo, além de fazer inclusão dos pequenos produtores. Gera emprego, renda e é uma atividade eficiente”, disse o coordenador do Departamento de Relações com o Governo do BNDES, Victor Alexander Contarato Burns.
A ministra da Pesca, Ideli Salvatti, presente na reunião, acredita que a pesca também é uma atividade ambientalmente sustentável porque é possível criar toneladas de peixes sem derrubar uma única árvore. “Para produzir 200 quilos de carne de boi, você desmata 1 hectare. Se você colocar um 1 hectare de lâmina d’água, você produz algumas toneladas de peixe”. A produção da piscicultura brasileira é, atualmente, de 1,2 milhão de toneladas. “Com 1% da lâmina d’água que tem hoje na Amazônia já daria para produzir 7,5 milhões de toneladas de peixe”. Além disso, o selo "peixe da Amazônia" pode agregar valor às exportações.
A ministra espera ver o projeto de incentivo à pesca e à criação de peixes na Amazônia concluído até o fim do primeiro semestre.
Edição: Vinicius Doria

Imac descentraliza ações e licenciamento ambiental

Imac descentraliza ações e licenciamento ambiental pode ser feito em Cruzeiro do Sul
Flaviano Schneider (Cruzeiro do Sul) - 20-Mai-2011
Ação vai diminuir o tempo dos processos e beneficiar principalmente os pequenos produtores.
Em reunião técnica de trabalho em Cruzeiro do Sul, o Instituto do Meio Ambiental do Acre (Imac) resolveu as últimas pendências para descentralizar algumas de suas ações para o núcleo de Cruzeiro do Sul.
Segundo o presidente do órgão, Fernando Lima, serão descentralizadas as ações de fiscalização, monitoramento e, principalmente, licenciamento. Lima, que está no Vale do Juruá acompanhado do diretor de Gestão Técnica, Paulo Viana, da assessora jurídica, Elvira Thomé, e do responsável pelo Sistema Estadual de Informações Ambientais (Seiam), Anderson Cruz, conta que a descentralização deverá chegar a todos os núcleos do Estado. Ela chega primeiro a Cruzeiro do Sul, porque o escritório local já está bem estruturado, inclusive tendo em pleno funcionamento a rede de internet. 
A descentralização vai diminuir o tempo do licenciamento dos processos e visa beneficiar especialmente os pequenos. O núcleo local era dependente de Rio Branco. O processo começava em Cruzeiro do Sul e era enviado à capital para análise técnica, o que fazia com que a licença demorasse até seis meses para sair. “Do ponto de vista operacional e da demanda do povo daqui, isso era um complicador até para a economia do município e do Estado”, analisa Lima.
Na gestão passada, o governo lutou para melhorar a estrutura do núcleo de Cruzeiro do Sul e agora avançou para a descentralização. No entanto, Lima lembra que a gestão passa a ser compartilhada, mas a responsabilidade ainda é da presidência do Imac. “Não estamos criando outro Imac. Nós estamos modernizando o sistema e otimizando os trabalhos, fazendo gestão pública e gestão ambiental dos nossos processos. As nossas maiores demandas são os pequenos produtores, e a boa notícia para eles é que esse licenciamento a partir de agora já está funcionando.”
Segundo Lima, já existe uma portaria do Imac e publicação no Diário Oficial delegando ao chefe do núcleo de Cruzeiro do Sul, Isaac Ibernon, a prerrogativa de assinar as licenças sem precisar ir para Rio Branco. O governador Tião Viana deverá fazer o lançamento oficial da programação, de maneira a apresentar o gerente do Imac local às autoridades, Polícia Federal, IBAMA e Ministério Público.
Como a demanda em Cruzeiro do Sul vai aumentar, Lima explica que o órgão vai ter que contratar pessoal, já que vai fazer também o licenciamento de propriedade rural e postos de gasolina.
Os pequenos produtores de municípios isolados, como Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, não precisarão sequer se deslocar a Cruzeiro do Sul, pois o Imac está montando uma força-tarefa de modo a poder atendê-los em seus municípios. Dessa maneira, o processo que demorava até seis meses vai levar 30 dias. “Descentralizamos a gestão para que tudo funcione mais rapidamente com qualidade”, enfatizou Lima. 
Piscicultura beneficiada
Segundo explicou Lima, toda atividade que tem algum impacto ambiental requer licenciamento, mas as de baixo impacto normalmente são dispensadas. Assim, quem vai trabalhar com piscicultura não precisa de licenciamento se a área utilizada for de até cinco hectares. A permissão tem respaldo numa resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e vai desafogar em muito a questão do licenciamento.
Para o presidente do Imac, a criação de peixes é uma boa alternativa para evitar os desmatamentos, principalmente por parte dos pequenos produtores. A única exigência é fazer um cadastro, com o nome da propriedade, endereço e o georreferenciamento do açude, para um mínimo de controle. O Imac está fazendo um trabalho de prospecção no Estado todo da capacidade de uso das bacias, dos igarapés e dos rios, e, como lembra o presidente, a dispensa do licenciamento não pode ser feita de qualquer jeito. “A gente tem também que ter um resguardo ambiental: ele não vai poder fazer um açude dento de uma nascente, nem dentro de um igarapé.”

Nutreco Fri-Ribe lança nova linha de rações para piscicultura

09/05/11 - 14:21
Os produtos integram Programas Nutricionais para Peixes Onívoros e específicos para nutrição de Tilápias em Sistemas Intensivos de Criação
A Nutreco Fri-Ribe apresentou ao mercado brasileiro de piscicultura durante o mês de abril a nova linha ‘Fri-Acqua’ de suplementos nutricionais que começam a integrar nos programas nutricionais para peixes da empresa. A nova linha congrega produtos direcionados para alimentação de onívoros e outros específicos para a nutrição de tilápias.
O anúncio foi feito pelo gerente nacional de aquicultura da empresa, Marcelo Toledo, durante apresentação técnica para produtores nos estados de São Paulo e Minas Gerais. “Tivemos presença maciça dos piscicultores desses estados no evento. Foi muito bom para a empresa que pode apresentar ao mercado a novidade e participantes que puderam partilhar de experiências durante a explanação dos palestrantes”, destaca o administrador.
Segundo Toledo, a escolha desses locais se deve ao fato dos estados serem importantes polos de produção e criação de peixes em tanques-rede. Por esse motivo essas são também áreas estratégicas de atuação da equipe Nutreco Fri-Ribe em relação à aquicultura. “Os produtores localizados em regiões produtoras no estado do Maranhão já foram apresentados à nova linha nutricional Fri-Acqua e a estratégia agora é seguirmos para apresentações nos demais estados brasileiros que tenham produção de peixes expressiva, como Goiás”, destacou.
Durante o próximo mês de junho a Nutreco Fri-Ribe estará presente na Feira Nacional do Camarão (Fenacam), que será realizada em conjunto com a World Aquaculture 2011, maior evento da aquicultura mundial. “Durante a Fenacam estaremos apresentando novos conceitos para a nutrição estratégica de camarões, como resultado do aporte tecnológico advindo da integração da experiência Fri-Ribe na nutrição do Litopenaeus vannamei com background tecnológico da Nutreco, reforçado por recentes aquisições de empresas com participação significativa no mercado de rações para aqüicultura da China do Vietnam”.
Depois da feira a equipe Nutreco FriRibe irá à PecNordeste, maior evento da pecuária no Nordeste, em Fortaleza (CE), onde acontece o lançamento da Linha ‘Fri-Acqua’ na unidade da cidade de Maracanaú (CE)”, avisa Toledo.
Os produtos da linha Fri-Acqua são produzidos com ingredientes de qualidade, selecionados e inspecionados por meio do rigoroso padrão de qualidade da empresa, seguindo as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e padrões internacionais de qualidade orientados pelo sistema de qualidade NUTRACE.
As informações são da Texto Assessoria de Comunicação
Agrolink

PREÇO DA TILÁPIA NO MERCADO

Piscicultura União, o forte em peixes
Siga nossa tabela de preços em promoção a partir do dia 27.05.2011
tilápia gift inteira: quilo R 5,70
tilápia em posta: quilo R 7,00
filé de tilápia: quilo R 17,00
tilápia gift viva: quilo R 5,00
Situada em: Brasil- Minas Gerais
Dados da empresa
Número de trabalhadores: 1-10 trabalhadores (Pequena empresa)
Idade da empresa:  25 anos
Cidade:35020-120 -  Governador Valadares
Endereço: Cláudio Manoel, 341b, esplanada
O e-mail e/ou telefone dessa empresa são confidenciais. Para entrar em contato com ela você deve ser usuário de Acambiode.com.
Mais informação sobre a empresa
Nossa principal vantagem é o nosso profissionalismo e a nossa grande experiência. Nossa equipe de treinados funcionários proporciona o mais rápido e eficaz atendimento de suas necessidades. Com a devida diligência, é claro

Os produtos da piscicultura união são elaborados com Tilápias e ingredientes frescos, sem conservantes químicos e dentro do mais altos padrão de higiene.

 A produção da piscicultura e monitorada por responsável técnico veterinário para garante um pescado com a maior qualidade sanidade do mercado



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RACEWAY

Produção de peixes cresce e se profissionaliza - 16.05.11 | 04h05
G1-Entre 2007 e 2009, a produção de peixe no Brasil cresceu cerca de 60%
Enquanto é grande a variedade de produtos feitos com carne de boi, frango ou porco nos supermercados, a carne de peixe não tem tanto espaço assim. Isso pode estar mudando, já que o consumo e a produção de pescado no Brasil cresceram inclusive em Mato Grosso, terra dos grãos e do boi.
A carne de peixe é uma das mais consumidas no mundo. No Brasil, onde há grande disponibilidade de água e espécies, perde feio. Os ventos, porém, estão a favor, e o momento é de expansão. O consumo de peixe vem crescendo ano a ano.
Em 2007, um brasileiro comia, em média, pouco mais de sete quilos de peixe por ano. Dois anos depois, passou para nove quilos, e ainda falta para chegar aos 12 quilos por habitante/ano, média recomendada pela FAO, organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação.
Entre 2007 e 2009, a produção de peixe no Brasil também cresceu cerca de 60%. Mato Grosso ainda superou essa média nacional de crescimento e aumentou sua produção em 70% no período, muito em razão dos investimentos feitos em Sorriso, no médio norte do estado.

A primeira piscicultura de Sorriso nasceu em um tempo em que ninguém pensava em criar peixe profissionalmente onde os grãos sempre dominaram a atenção do produtor. Foram justamente esses grãos que ajudaram a trazer a atividade para a região.
"Começamos a piscicultura no estado em 1992. Éramos eficientes como produtores, produzíamos bem soja, milho, mas o frete para levar esse produto para o sul do país era muito caro. Fomos buscar, então, formas de converter a proteína vegetal em animal aqui na propriedade e o peixe foi um dos veículos que nós fomos buscar para fazer isso", explica João Pedro da Silva, um dos pioneiros da região na piscicultura.
Hoje, a empresa do João Pedro, a Delicious Fish, também fatura com o bom momento do setor. Nos últimos cinco anos, sua produção anual saltou de 1.000 para 3.000 toneladas de peixe.
No local, eles fazem seus próprios alevinos, vendem parte deles, engordam a outra parte, e ainda processam toda a sua produção e a de 30 parceiros em frigorífico próprio, que fica na capital Cuiabá.
A fazenda trabalha basicamente com três híbridos de espécies amazônicas: o pintado da Amazônia, cruzamento de cachara e jundiá; o tambacu, fruto de mãe tambaqui e de pai pacu; e o tambatinga, mistura de mãe tambaqui com pai pirapitinga, carro-chefe da empresa. "Uns 80% da nossa engorda é tambatinga. A cabeça dele é menor, No frigorífico, o rendimento dele é maior", afirma João Pedro.
Para aumentar ainda mais sua produção e atender um mercado que não para de crescer, João investe em várias frentes. Uma delas é o melhoramento genético das espécies amazônicas. Há dois anos, ele abriu as portas da fazenda e se tornou parceiro do Aquabrasil, um programa coordenado pela Embrapa, que tem como objetivo promover um salto tecnológico na aquicultura brasileira. A empresa de João se tornou sede dos experimentos envolvendo o cachara e o tambaqui. O zootecnista Darci Fornari responde pela pesquisa das duas espécies.
"O grande gargalo hoje para a produção de peixe seria o melhoramento genético, que está relacionado à produtividade, à resistência do animal a sistemas de produção intensivos, e ao aumento na produção em geral", diz Fornari.
Um trabalho sério de melhoramento requer diversidade genética. Quanto mais, melhor. Por isso, outras pisciculturas instaladas na região Amazônica também participam do programa, cedendo suas matrizes e reprodutores.
João Pedro sabe que os resultados disso tudo são de longo prazo, porém muito valiosos. "Eu cheguei ao Mato Grosso há 30 anos, como pioneiro em soja. Na época, nós colhíamos 30 sacas de soja por hectare. Hoje, colhemos 65,70, mais que dobrou. Então, você imagina o lucro das futuras gerações com o melhoramento genético, que não vai ser diferente. Vai ser igual, a sociedade vai ganhar", afirma.
Enquanto os ganhos com o melhoramento genético não chegam, João Pedro busca resultados em curto prazo. Seguindo sugestão de pesquisadores como Darci, também tem apostado suas fichas num sistema de cultivo super adensado que tem um nome em inglês: "raceway".
"O raceway é caracterizado por alta renovação de água, de duas a quatro vezes o volume total por hora, e alta densidade de peixes. Aqui, hoje, nós estamos com quase 100 toneladas por hectare", explica Darci. Nos tanques de "raceway" da fazenda, João Pedro cria pintado da Amazônia. Distribuidores de oxigênio funcionam o tempo todo para manter vivos tantos peixes em espaço tão pequeno.
São muitos os planos de expansão. Nos próximos dois anos, a empresa quer mais que dobrar sua área de cultivo. Quer sair dos atuais 400 hectares de lâmina d'água para 1.000 hectares. Eles também estão de olho em outras espécies com potencial de mercado. O pirarucu, considerado o gigante da Amazônia, é o próximo da lista.
Dos peixes de escama de água doce, o pirarucu é o maior do mundo. Na natureza, pode chegar a três metros de comprimento e cerca de 200 quilos. Sua carne de filé alto é muito valorizada na Amazônia. O problema é que o pirarucu, durante muito tempo, foi super explorado. Para proteger a espécie, a pesca foi proibida. Comer pirarucu hoje só é possível se ele vier de cativeiro ou áreas de manejo, que não são muitas, uma oportunidade de negócio que João Pedro não quer deixar escapar. "O pirarucu tem essa vantagem do grande ganho de peso, e é um peixe que descama igual ao bacalhau. Nós pretendemos vendê-lo como o bacalhau brasileiro", explica.
João Pedro começou a criar pirarucu há dois anos, na fazenda. Hoje, ele mantém duzentos 254 exemplares da espécie, animais que ele comprou de outros criadores habilitados. As matrizes e os reprodutores já estão bem adaptados ao cativeiro, têm bom ganho de peso. O desafio agora é fazer com que eles se reproduzam nos tanques e, em se tratando de pirarucu, a tarefa não é muito fácil. João Pedro criou até um "motel" para ver se consegue capturar os primeiros alevinos ainda este ano. "O pirarucu é um dos poucos animais que o homem não pode pegar um macho e uma fêmea e fazer reproduzir, ele tem que namorar, se afinar, criar o casal espontâneo", diz o produtor.
Mesmo diante de todos esses esforços, João Pedro, acredite, não consegue atender nem a metade da sua procura. "Hoje, nós atendemos 30 a 40% da demanda, que é muito superior à disponibilidade do mercado. Podemos produzir milhares de toneladas que vendemos tudo. A nossa produção é vendida, é consumida em 80% no estado do Mato Grosso, imagine atender o Brasil", afirma.

Piscicultores aprenderão técnicas avançadas de cultivo de peixes‏

 SEBRAE Teresina-11/05/2011 às 02:33h
Serão vinte horas de treinamento, ministradas pelo instrutor do SEBRAE no Piauí, João Rodrigues
O curso de Técnicas Avançadas de Piscicultura é uma excelente oportunidade para piscicultores e empreendedores interessados em investir no cultivo de peixes obterem mais conhecimento e informação acerca dessa atividade.
O treinamento, que será promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, SEBRAE no Piauí, acontecerá de sexta-feira (13) até domingo (15), em Teresina.
“Este curso é importante tanto para quem já exerce a atividade como para aquelas pessoas que pretendem iniciar investimento na área, pois são repassadas técnicas de cultivo de peixes, que norteiam a implantação de uma propriedade aquícola e a melhoria de um empreendimento já existente”, declara o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda.
Dividido em aulas teóricas e prática, o curso aborda temas como: condições necessárias para a prática da piscicultura, espécies cultivadas, ecologia e preparação de viveiros, ciclos de produção e cadeia alimentar de peixes, qualidade da água, nutrição e alimentação, fases do cultivo, despesca e produtividade, custos de produção e rentabilidade, entre outros aspectos.
Serão vinte horas de treinamento, ministradas pelo instrutor do Sebrae no Piauí, João Rodrigues de Azevedo Filho. As aulas teóricas acontecerão na sede do Sebrae na capital, na Av. Campos Sales, nº 1046, Centro. A aula prática será em fazenda na zona rural de Teresina.
Devem participar do curso cerca de trinta pessoas. Essa mesma capacitação será ministrada nos próximos meses em Esperantina, Demerval Lobão e Piripiri.
“A intenção é que a piscicultura desenvolvida no Piauí seja cada vez mais profissional, obedecendo às técnicas adequadas de cultivo e a preservação ao meio ambiente, o que deve contribuir para que a atividade se torne mais competitiva e sustentável no Estado”, declara o gestor do Projeto Desenvolvimento da Piscicultura do SEBRAE no Piauí, João Pinheiro Junior.
Ainda segundo o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda, para ter sucesso no cultivo de peixes não basta apenas participar do curso. “O empreendedor precisa ficar atento à importância de elaborar um plano de negócios consistente, de pesquisar mercados e de sempre buscar informações atualizadas sobre a atividade. Só assim é possível se sobressair nesse segmento”, finaliza Holanda.
Maiores informações e inscrições sobre o curso de Técnicas Avançadas de Piscicultura na Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do SEBRAE no Piauí, localizada no 1º andar da sede do SEBRAE em Teresina, ou através do telefone (86) 3216-1388.


domingo, 15 de maio de 2011

União Geral de Trabalhadores (UGT) promove encontro estadual em Porto Velho


13 de Maio de 2011 - 09:08
Representantes de 30 entidades representativas de trabalhadores de Rondônia participam no Hotel Vila Rica, em Porto Velho, da Plenária Estadual da União Geral dos Trabalhadores (UGT), iniciada na sexta-feira (13) e com término previsto para este sábado. A UGT, criada há três anos, é considerada a terceira maior central de trabalhadores do Brasil, depois da CUT e da Força Sindical, e congrega cerca de mil entidades em todo o País. Em Rondônia, onde atua há dois anos, a central conta com a adesão de 22 entidades que representam trabalhadores rurais, comércio, colônias de pescadores, extração de madeira e alimentação (frigoríficos e laticínios), entre outras categorias.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Bens e Serviços de Rondônia (que representa os comerciários do interior do Estado), Francisco Lima, a Plenária Estadual da UGT conta com a participação de cerca de 100 sindicalistas de Porto Velho, Vilhena, Seringueiras, Cacoal, Ji-Paraná e Rolim de Moura. Também participa do encontro, o presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, Francisco Pereira, mais conhecido como Chiquinho, que tem uma extensa bagagem como sindicalista.
Durante a plenária, os participantes fizeram discussões sobre as leis trabalhistas que tramitam no Congresso Nacional, com destaque para aquelas que tratam da redução da jornada de trabalho, da redução do período de férias e da suspensão do pagamento do 13º salário. Neste sábado será redigido um documento sobre as discussões ocorridas no encontro, o qual será apresentado na Plenária Nacional da UGT, que será realizada em São Paulo, de 14 a 16 de julho, com a participação de mais de 4 mil sindicalistas.

TILÁPIA GIFT


Resultados e Impactos Esperados
Para a tilápia GIFT é estimado um ganho de peso de 15% a cada geração melhorada. Espera-se que, ao final do projeto, tenham sido obtidas 4 gerações de tilápia melhoradas, o que significa um aumento de ganho de peso de 60%, garantindo a continuidade da atividade mesmo em ambientes onde estes agentes estão presentes. Para as espécies nativas, haverá uma grande inovação tecnológica, na medida em que serão desenvolvidas metodologias de melhoramento genético a partir da implantação de técnicas de criação que permitam a identificação individual dos animais, bem como estimativas de parâmetros genéticos individuais, com a utilização do Modelo Animal.
O desenvolvimento de novas linhagens mais produtivas provenientes de espécies nativas poderá contribuir para reduzir os impactos de introdução de espécies exóticas, pois as nativas podem se tornar competitivas o suficiente para eliminação de uso de espécies exóticas de alta produtividade bem como de híbridos inter-específicos, situação que ocorre atualmente. Estas linhagens superiores serão avaliadas sob as condições propostas nos distintos projetos componentes, visando à geração de técnicas e tecnologias biosseguras e com alto valor agregado.
No projeto componente nutrição, espera-se a obtenção de rações de baixo custo que atendam às exigências nutricionais das espécies selecionadas bem como ambientalmente corretas e capazes de promover um melhor desempenho produtivo, reduzindo igualmente os problemas patológicos e estresses causados por alimentação inadequada.
No componente sanidade, o conhecimento dos agentes etiológicos será essencial para traçar estratégias de controle e prevenção das principais doenças e desenvolver o uso de tratamentos ao combate dos agentes causadores da maioria das enfermidades bacterianas sem causar danos ao meio ambiente e resistência a quimioterápicos, assegurando alimentos mais seguros e aceitação pelo mercado internacional.
Ao mesmo tempo, um dos grandes objetivos é o estabelecimento de metodologias adequadas que darão subsídios para formação de uma rede nacional de laboratórios capacitados e/ou credenciados.
Espera-se também a integração e troca de informações com os demais projetos componente que propiciem a formulação de dietas balanceadas suplementadas com probióticos que aumentem a resistência dos animais à infecções bacterianas, com a implantação das boas práticas de manejo que reduzam e/ou impeçam a proliferação de patógenos, aliadas a espécies melhoradas geneticamente e resistentes a patógenos culminando na produção de pescado seguro e de qualidade.
No que tange ao manejo e gestão dos sistemas de produção, está proposta a formulação de metodologias e protocolos de pesquisa para análises de água, sedimentos, antibióticos, hormônios, metais pesados, pesticidas, e para a avaliação da comunidade bentônica, bem como métodos para a análise de desempenho de cadeias aquícolas, recomendações de BPMs para assegurar a qualidade do pescado e a segurança ambiental da aquicultura, e instrumentos de gestão ambiental e ações de transferência de tecnologias como subsídios à elaboração de políticas públicas e estratégias empresariais. Certamente, espera-se que tais respostas tragam sustentabilidade em todas as dimensões (sociais, econômicas, ecológicas e de conhecimento) para a aqüicultura brasileira. Em resumo, pretende-se obter: melhoria da qualidade dos efluentes dos sistemas de produção aquícola; reduzir os riscos de contaminação ambiental e dos produtos aquícolas; validar um indicador biológico de qualidade de água e integridade dos ecossistemas aquáticos; e implantar um modelo multiplicador para aumentar a competitividade e sustentabilidade dos sistemas de produção aquícola com base nas BPMs.
No que tange ao aproveitamento agroindustrial, a palavra chave é a rastreabilidade e conseqüentemente, a disponibilização de ferramentas para esta finalidade, o que será desenvolvido na presente proposta envolvendo aspectos da determinação da qualidade microbiológica e sanitária para o pescado in natura e produtos de pescado significativos no agronegócio de diversas regiões do Brasil. Serão também desenvolvidas tecnologias para aproveitamento dos atuais resíduos de processamento para redução da poluição/degradação ambiental, ao tempo em que se adiciona mais valor agregado à atividade como, por exemplo, fertilizantes e produtos farmacêuticos a partir do resíduo de beneficiamento do camarão, tecnologias para obtenção de produtos como silagem, óleo e farinha a partir de tambaqui, pintado e camarão. Neste aspecto haverá ainda um grande ganho através da capacitação e treinamento de novos profissionais na área, considerando que é uma área com massa crítica muito reduzida.

Nutreco Fri-Ribe lança linha de suplementos para piscicultura


27/04/2011 | Aquicultura
A Nutreco Fri-Ribe lançou no mercado brasileiro de piscicultura a nova linha Fri-Acqua de produtos que integram os programas nutricionais para peixes. São produtos direcionados para peixes onívoros e também específicos para a nutrição de tilápias. O anúncio foi feito pelo gerente nacional de aquicultura da empresa, Marcelo Toledo, durante apresentação técnica para produtores no Estado de São Paulo. Segundo Toledo, a escolha dos locais dessa apresentação se deve ao fato dos estados serem importantes polos de produção e criação de peixes em tanques-rede. Por esse motivo essas são também áreas estratégicas de atuação da equipe Nutreco Fri-Ribe em relação à aquicultura.

Fonte: DCI

PRONAF


Hoje em dia existem pessoas interessadas em todos os tipos de imóveis, seja ele em zona urbana ou até mesmo rural, na zona rural o que encontramos são mais sítios, chácaras, são itens dos quais as pessoas os qualificam mais para o lazer, ou seja, todo mundo adora passar o final de semana longe do tumulto da cidade, após uma semana intensa de muito trabalho não há coisa melhor do que um belo final de semana na zona rural bem longe da civilização.
Para quem almeja adquirir um imóvel na Zona Rural, existe um programa chamado Pronaf (Programa Nacional da Agricultura Familiar), uma cooperativa, mas uma cooperativa para famílias que pretendem seguir em rumos agrícolas. Se, caso você se adéqua a essa atividade que busca um imóvel na zona rural, a Caixa Econômica Federal trás ótimas possibilidades para quem se adéqua a este meio agrícola e busca um imóvel em zona rural, são facilidades e ótimas possibilidades em financiamento.
Mas também existem ótimas possibilidades as pessoas que buscam realizar financiamentos para imóveis rurais, as melhores e mais conceituadas empresas financiadoras, trazem possibilidades incríveis, das quais você possa conferir e analisar para saber se essas possibilidades possam se adequar ao seu bolso e então realizar um belo financiamento de imóveis.
Os bancos podem ser ótimas possibilidades como financiadoras, pois eles já estão acostumados a realizar essas atividades de financiamento, causando até mesmo uma ótima possibilidade em ajuda para seus clientes, pois a maioria deles traz ótimas possibilidades e facilidades quando trata-se de imóveis, seja ele em zona rural, ou também zona urbana. Eles visam mesmo a qualidade e a situação que seus clientes se encontram, para que traga sempre as melhores formas de financiamento para adquirir seu imóvel. Essa pode ser a sua melhor opção em compra, primeiramente para buscar a agricultura que pode ser uma ótima fonte de renda, e também para quem busca imóveis da zona rural como uma fonte de lazer, para se livrar da civilização para se divertir com a família, portanto não perca tempo e busque os melhores bancos dos quais podem lhe oferecer ótimas possibilidades em financiamentos.

Projeto Aquabrasil


A aquicultura é considerada como uma grande promessa para suprimir a lacuna existente entre a captura pesqueira mundial e a demanda por pescados, entretanto, necessita de um input de competitividade e sustentabilidade.
Sua estratégia é promover um salto tecnológico na aquicultura brasileira a partir do atendimento das principais demanda da cadeia produtiva com foco na obtenção de alevinos de boa qualidade via melhoramento genético, na oferta de rações ambientalmente seguras que promovam o máximo de rendimento zootécnico com redução da carga orgânica, na identificação e no controle sanitário integrados aos sistemas de produção e cujo manejo e gestão ambiental adotem Boas Práticas de Manejo (BPMs) para assegurar a produção de alimentos passíveis de processamento agroindstrial. O projeto AQUABRASIL conta com a participação de mais de 87 pesquisadores, 63 alunos, 16 Unidades da Embrapa, e também de várias universidades públicas e privadas, empresas de pesquisas federais e estaduais, nacionais e estrangeiras e, ainda, de institutos ligados às áreas de agricultura, aquicultura e meio ambiente.


Piscicultura é destaque de eventos técnico mercadológicos


A agenda de palestras e eventos da 47ª Expoagro continua durante toda a sexta-feira no auditório do Parque de Exposições João Humberto de Carvalho. As temáticas serão voltadas para os piscicultores, com o seminário, a “Consolidação da Piscicultura no Território”.
Entre os assuntos abordados durante o dia estará a gestão de propriedade rural, como empreender e maximizar os lucros em piscicultura, perspectivas de simplificação do licenciamento de piscicultura no Estado e em Dourados, prevenção de doenças no inverno, projeto estruturante da piscicultura para a região da Grande Dourados, manejo do cultivo do pintado, comercialização e finalizando, perspectivas de estruturação e comercialização do frigorífico de Dourados.
Ao todo, dez palestrantes ministrarão os cursos, que tem início às 7h e previsão para terminar às 18h. As inscrições podem ser feitas na hora e são gratuitas para os interessados em conhecer e atualizar-se no mercado da piscicultura.
A realização do evento está por conta da Agraer-MS, Embrapa, UFGD e Sindicato Rural de Dourados. Os parceiros para a promoção das palestras são a MPA, Sebrae, Seprotur, MS Peixe, Mar & Terra, Projeto Pacu, Câmara Setorial, Semac/Imasul, Semmam/Imam/Dourados.
Outras informações sobre os eventos técnicos – mercadológicos estão disponíveis para download no site do Sindicato Rural de Dourados, pelo endereço www.sindicatoruraldedourados.com.br.
13/05/2011 - 12:20
  








Piscicultura é debatida na 47ª Expoagro



Mato Grosso do Sul, Sábado, 14 de Maio de 2011 - 06:39
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Centenas de pessoas compareceram para o debate sobre piscicultura - Divulgação
Produção e comercialização da espécie tomam novas proporções com a implantação do frigorifico de peixes em Dourados
As palestras técnicas mercadológicas estão chamando a atenção do público na 47ª Expoagro. Nesta sexta-feira centenas de pessoas entre produtores, acadêmicos e empresários reuniram-se para debater a cadeia da piscicultura, uma atividade que está atraindo olhares de investidores.

Temas como a maximização dos lucros em piscicultura, manejo no cultivo do pintado, licenciamento da piscicultura e perspectivas de estruturação e comercialização do frigorifico de Dourados foram discutidos em palestras gratuitas no auditório do Parque de Exposições João Humberto de Carvalho.

Para o palestrante Alcemir Calazans, o mercado no ramo da piscicultura e a margem de lucro estão em uma crescente, já que as pessoas estão começando a mudar seus hábitos alimentares e o peixe é cada vez mais procurado.

Outro fator importante para o aumento do consumo de peixe é o incentivo que o governo tem dado. De acordo com Calazans, a implantação do frigorifico em Dourados impulsiona a produção e a comercialização da espécie. “Através dos incentivos dados pelo Governo Federal e a busca por novos hábitos alimentares, acredito que o consumo possa crescer cerca de 30%”, disse.

Daniele de Faria, 22 anos, é acadêmica de Zootecnia da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e vê o debate desse tema como uma ótima iniciativa para quem pretende iniciar as atividades, já que o mercado é promissor e a criação de peixes na região é viável

Já Tatiane da Cunha, 21 anos, conta que o dia de palestras possibilitou um novo olhar sobre a atividade e tirou o estigma da maioria das pessoas, que sempre olharam o campo bovino como mais lucrativo. “Para nós acadêmicos que estamos nos preparando para entrar no mercado, é importante conhecer um novo ramo pra investir”. Disse.

Calazans contou também que para se investir em piscicultura deve-se primeiro gostar do ramo, e antes de qualquer coisa, fazer um planejamento do negócio visando gastos, lucros, manutenção do campo e possíveis clientes.

Sobre as dificuldades que o piscicultor pode encontrar o palestrante citou a falta de conhecimento e também a falta de um frigorifico.

O evento foi realizado pela Agraer-MS, Embrapa, UFGD e Sindicato Rural de Dourados. Os parceiros para a promoção das palestras foram a MPA, Sebrae, Seprotur, MS Peixe, Mar & Terra, Projeto Pacu, Câmara Setorial, Semac/Imasul, Semmam/Imam/Dourados.

CERAQUA será difusor da tilápia GIFT no Nordeste


Por meio de uma parceria firmada com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), do Paraná, a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR) viabilizou a importação de espécies da tilápia GIFT, de linhagem geneticamente melhorada, para a propagação em todo o território brasileiro. Os exemplares foram escolhidos dos plantéis estudados pelo Programa de Melhoramento Genético da Tilápia GIFT (Genetic Improved Farmed Tilapia - Oreochromis niloticus), desenvolvido nas Filipinas. A Codevasf participa da iniciativa por meio do Centro Integrado de Aqüicultura e Recursos Pesqueiros de Alagoas (Ceraqua/AL), localizado em Porto Real do Colégio.
Segundo os pesquisadores, essa linhagem possui alto desempenho zootécnico considerando-se os índices de crescimento, reprodução, ganho de peso, rendimento de filet e maior rusticidade, sendo superior às demais espécies conhecidas.
Trabalho semelhante foi realizado no país em 2003, quando, por meio do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), a Codevasf introduziu em suas estações de piscicultura, a linhagem “Chitralada”, de alta qualidade.
A participação do Ceraqua/AL foi estabelecida pelo chefe do Centro, engenheiro de pesca Álvaro Albuquerque, com o professor da UEM, Dr. Ricardo Pereira Ribeiro, geneticista e diretor do Centro de Ciências Agrárias daquela universidade. Durante treinamento na UEM, o chefe do Ceraqua/AL selecionou três grupos genéticos de tilápia GIFT, cada um com aproximadamente 100 alevinos, que foram trazidos do Paraná e introduzidos no Centro.
“Os grupos de alevinos serão mantidos separadamente até atingirem a maturidade sexual, quando estarão aptos para reprodução, e só então serão realizados os acasalamentos para posterior distribuição dos lotes de tilápia, de alta pureza genética, para os centros tecnológicos em aqüicultura do Nordeste”, explica Albuquerque.
O plantel de tilápia GIFT oriundo das Filipinas, em desenvolvimento no Ceraqua/AL, vai permitir que o trabalho de melhoramento genético seja feito no Nordeste até 2010. A partir desse período, o Ceraqua/AL, através do trabalho que será desenvolvido na área de melhoramento genético pelos técnicos da Codevasf e pelo pesquisador da Embrapa, Dr. Carlos Alberto da Silva, passará a ser o próprio gerador dessa linhagem para toda a região.
Em recente visita ao Ceraqua/AL, o ministro Altemir Gregolin, da SEAP/PR, enalteceu o programa de melhoramento genético da tilápia a ser desenvolvido pela Codevasf em Alagoas.

BB libera R$ 500 milhões para agricultura tocantinense


13/05/2011 10h44
Reforma de pastagens degrada reflorestamento, compras de matrizes de gado de corte e leite, piscicultura e todas as demais atividades do agronegócio que são hoje desenvolvidas no Tocantins serão apoiadas fortemente com o crédito do Banco do Brasil, que disponibilizou na tarde desta quinta-feira, 12, R$ 500 milhões para serem investidos nas atividades da agricultura local. O dinheiro foi liberado através do contrato assinado pelo governador Siqueira Campos e o vice-presidente da Instituição, senador Osmar Dias.
Segundo o vice-presidente a assinatura faz parte da nova política do Banco. “O banco tem que participar mais do que já tem feito neste esforço de se tirar da pobreza aqueles que hoje não tem acesso ao crédito. Creio que o crédito hoje é uma forma bastante eficiente para se reduzir a miséria e a pobreza no campo e nós queremos ampliar o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) de forma significativa e queremos fortalecer a assistência técnica a estes produtores, que com assistência e crédito podem produzir mais e com mais eficiência e desta forma melhorar a qualidade de vida. Também queremos investir nas cidades, onde temos o empreendedor individual, com um número de famílias atendidas em torno de um milhão, e nós podemos avançar muito mais. Este é o nosso desafio”, afirmou.
 Sobre o documento assinado e a liberação do recurso durante a reunião, Osmar Dias explicou. “Aqui nós assinamos um protocolo de intenções para que o BB opere inicialmente R$ 500 milhões em diversos programas, em especialmente o programa ABC que é a agricultura de baixo carbono, então qualquer agência do Banco do Brasil o agricultor poderá acessar a uma linha de crédito”.
“Estamos mais apoiados financeiramente e o que não funcionou em oito anos, vai funcionar agora. Daremos condições a todos que tem vontade de trabalhar, no desenvolver dos seus projetos”. Assim o governador Siqueira Campos definiu a importância do valor liberado pelo Banco e acrescentou que o recurso “evita que pessoas fiquem sem condições de produzir, pois apoio aos micro e pequenos empreendedores é importante”
Juros
Segundo o presidente da Agência de Fomento, Rodrigo Alexandre Gomes de Oliveira “os juros aplicados sobre os valores financiados serão os de crédito rural, inferiores aos praticados no mercado financeiro, pois o objetivo é fomentar o crédito rural e a prospecção de negócios no setor agropecuário tocantinense”. ( Da assessoria)

Audiência pública com a ministra da Pesca


13/5/2011 - 08:27:00  
O aumento da produção de pescado de forma sustentável e o estímulo ao consumo interno do produto estão entre os objetivos do Ministério da Pesca e Aquicultura, que espera impulsionar os empregos e a renda na área, bem como garantir maior participação do pescado nas exportações brasileiras. A afirmação foi feita pela ministra Ideli Salvatti, que participou, nesta quinta-feira (12), de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
O requerimento para a audiência pública com a ministra da Pesca, Ideli Salvatti, foi feito pelo senador Acir Gurgacz, presidente da Comissão de Agricultura. O senador destacou o enorme potencial do País e, principalmente, da Amazônia para o desenvolvimento da atividade pesqueira e da aqüicultura, no entanto os investimentos no setor ainda são tímidos.
O senador aproveitou para cobrar investimentos do Ministério da Pesca em Rondônia, em especial na construção de um porto pesqueiro em Porto Velho, e no apoio à organização da cadeia produtiva da piscicultura no Estado, com incentivo às cooperativas e associações rurais.
Apesar de seu extenso litoral e de possuir 13% da água doce de superfície do planeta, o Brasil ocupa apenas o 21º lugar na produção mundial de pescado, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mencionados pela ministra.
Os brasileiros consomem cerca de 10 quilos de pescado per capita por ano, enquanto a Organização Mundial de Saúde recomenda de 12 a 14 quilos, ressaltou Ideli. Em países como a Espanha, exemplificou Ideli, o consumo chega a 45 quilos. Mesmo com o baixo consumo e com grande potencial para a atividade pesqueira, observou a ministra, aproximadamente 25% do pescado comercializado no país é importado.
Meio ambiente
Na avaliação do presidente da CRA, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o País precisa explorar o potencial de pescado da Amazônia. Ele ressaltou, no entanto, que o desenvolvimento da atividade deve ser feito com a preservação do meio ambiente.
A construção de uma política de piscicultura Brasil é uma tarefa difícil, argumentou o senador João Pedro (PT-AM), uma vez que envolve questões internacionais, ambientais e econômicas. Porém, para ele, é preciso que o  País discuta o assunto e estabeleça uma política para o setor.

Orçamento
Ideli Salvatti informou que o orçamento do Ministério da Pesca e Aquicultura é de cerca de R$ 500 milhões, dos quais R$ 200 milhões foram aprovados por meio de emendas parlamentares. Com os cortes orçamentários, o ministério disporá de R$ 414 milhões para investimentos.
Para conseguir cumprir as metas, disse a ministra, serão feitas parcerias, especialmente com governos estaduais. Ela explicou que o licenciamento ambiental para projetos de aquicultura é atribuição dos estados e que, por isso, vai visitar os governadores para pedir uma flexibilização na liberação das licenças.
O senador Ivo Cassol (PP-RO) defendeu a autonomia dos estados para legislar sobre práticas de pesca. Ele disse que cada unidade da federação conhece sua realidade e pode impedir práticas danosas ao meio ambiente, como a pesca predatória.
O Ministério da Pesca e Aqüicultura prevê ainda parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com outros países, como a Noruega, grande produtora de pescado.
Autor: ASSESSORIA
Fonte: O NORTÃO

terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Novo secretário prioriza Agricultura Familiar

 05/04/2011 - 10h40    
À frente da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) há uma semana, o secretário José Domingos Fraga, durante este período, tem participado de várias reuniões para conhecer a atual estrutura técnica da Sedraf que conta com três vinculadas: Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), além de três adjuntas: Agricultura Familiar; Agricultura, Pecuária e Abastecimento e adjunta de Desenvolvimento Regional (MT Regional).
Por ser engenheiro agrônomo e ex-extensionista rural da antiga Emater, o secretário sabe da importância de investir no fortalecimento da agricultura familiar, por meio da assistência técnica e extensão rural. Por isso uma das prioridades é a revitalização da Empaer com a construção de um novo prédio e a realização do concurso público. “Com estes investimentos será possível garantir qualidade de vida e renda ao pequeno produtor rural.
Com a incorporação do Programa MT Regional à Sedraf, a Secretaria ganhou mais uma ferramenta para garantir o fortalecimento da agricultura familiar, por meio das cadeias produtivas. “Vamos priorizar algumas cadeias em especial como a de piscicultura, ovino-caprinocultura, bovinocultura-leiteira, biodiesel e fruticultura para acompanhar mais de perto todas as etapas, desde implantação até a industrialização”, destaca o secretário.
“Vários trabalhos estão sendo realizados pela Pasta desde capacitação técnica, cursos, investimento no melhoramento genético para aumentar a produção e qualidade do leite no Estado. A instalação de agroindústrias em vários assentamentos de Mato Grosso, construção de tanques de pisciculturas, investimento de programas de irrigação, patrulhas mecanizadas para garantir o escoamento de estradas. O intuito é potencializar os recursos financeiros e o material humano.
De acordo com o secretário, dia 12 de abril será realizada uma reunião no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com entidades do Ministério de Desenvolvimento Agrário( MDA), Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) a fim de levantar as demandas do Governos do Estado e Federal a fim de viabilizar os projetos em conjunto para a realização dos mesmos. "Desta forma as ações serão intensificadas, terá menos custo e maior eficácia devido sua integração”, garante o secretário.
Entre os demais parceiros que estão envolvidos nos projetos da Secretaria dando total apoio, são a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Universidade de Mato Grosso (Unemat), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) e todas as Secretarias do Governo do Estado.

Piscicultura nos Vales do São Francisco e do Parnaíba


PROJETO INTEGRADO DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS
CADEIA PRODUTIVA DE AQUICULTURA & RECURSOS PESQUEIROS

Oportunidade de Investimento em Piscicultura nos Vales do São Francisco e do Parnaíba

A CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) é um órgão público, vinculado ao Ministério da Integração Nacional do governo brasileiro, que visa o desenvolvimento da região Nordeste por meio da Agricultura Irrigada. Sua área de atuação engloba os vales dos rios São Francisco e Parnaíba, que fornecem água de excelente qualidade para irrigação. O Vale do São Francisco ocupa uma área de cerca de 640 mil km2, enquanto o Vale do Parnaíba possui área de aproximadamente 330 mil km². Com potencial de 360.000 hectares de área para irrigação, a Codevasf já implantou 110.000 hectares, distribuídos por cerca de 25 perímetros irrigados. Outros 100.000 hectares serão implementados a partir de 2008.

O PENSA (Centro de Conhecimentos em Agronegócios da Universidade de São Paulo) e a CODEVASF firmaram convênio para a realização do Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis (PINS), envolvendo o estudo de viabilidade econômica para 10 cadeias produtivas para os projetos de irrigação na região dos vales dos rios São Francisco e Parnaíba.

Dentre essas, foi analisada a viabilidade financeira da produção e beneficiamento de tilápias na região do Vale do São Francisco, através do estudo qualitativo do seu sistema agroindustrial. Foi feita também uma breve análise mercadológica mundial e nacional, descrição da produção na região, bem como o seu beneficiamento, com análises de viabilidade entre exportação e venda ao mercado interno. Esses resultados foram elaborados comparativamente com os resultados que seriam obtidos em outra região produtiva, o noroeste do estado de São Paulo.

O beneficiamento tem como produto principal o filé, fresco ou congelado. Há também a possibilidade de aproveitamento de subprodutos, cuja utilização para o consumo humano tem aumentado em detrimento à utilização para subprodutos. Foi considerada a instalação de uma unidade industrial com capacidade de 20 toneladas de beneficiamento de peixe vivo por dia, operando 260 dias por ano. O modelo de negócio proposto parte da premissa de que a matéria-prima utilizada no beneficiamento será produzida em 25% pela própria empresa âncora e o restante será fornecido, com base em contratos, por um grupo de pequenos produtores coordenados diretamente por uma cooperativa, a qual teria o auxílio da empresa âncora para adequar a quantidade e a qualidade da produção aos contratos firmados com a própria empresa.

As análises de viabilidade financeira analisaram o projeto com 20 anos de duração e taxa de atratividade de 10% ao ano. Sabendo disso, os resultados com todos os investimentos, custos, despesas e receitas da empresa âncora, tanto na atividade aqüícola como na atividade de beneficiamento, consolidaram a TIR (taxa interna de retorno) de 22,33% e VPL (Valor Presente Líquido) de R$ 10.194.256, sendo que o valor do investimento seria de R$ 12.803.354.

Com a tendência do aumento do consumo de alimentos menos calóricos em todo o mundo, a carne de peixe tem se mostrado muito apropriada, também com grandes possibilidades de aumento de consumo no mercado interno, se mostrando uma excelente oportunidade de investimento.